Pois, só assim somos felizes.
Entre o céu e o mar: A lua
Entre você e eu: O oceano.
Em nós: A distâncias
Em mim o agradecimento.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
desenho
Criar Significados,
Caminhar em julgamentos,
E as coisas as quais signifiquei
Nada são.
Olhos que olham para mar,
Olhos que reconstroem a vida.
De pensamentos em pensamentos,
Vou tecendo o meu penar.
Refazendo dores,
Amores, alegrias.
Redesenhando o mundo.
Caminhar em julgamentos,
E as coisas as quais signifiquei
Nada são.
Olhos que olham para mar,
Olhos que reconstroem a vida.
De pensamentos em pensamentos,
Vou tecendo o meu penar.
Refazendo dores,
Amores, alegrias.
Redesenhando o mundo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Caí do Ser
Essa meta de ser melhor, que fui.
De superar o ego,
já é por si só
árduo.
Para ser melhor e superar o erro,
Acabei de arrancar a pilastra que sustentava meu ser.
Ser caído,
nao sei se caí da melhor maneira.
Mas o sagrado amor,
levanta-me.
Entre superar o que fui,
prefiro ser o mesmo de sempre,
com erros novos.
De superar o ego,
já é por si só
árduo.
Para ser melhor e superar o erro,
Acabei de arrancar a pilastra que sustentava meu ser.
Ser caído,
nao sei se caí da melhor maneira.
Mas o sagrado amor,
levanta-me.
Entre superar o que fui,
prefiro ser o mesmo de sempre,
com erros novos.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Rio vivo
Cansei de ser a notícia,
o relato,
o dito, o falado.
Aqui sou um retrato,
uma paisagem intacta,viva.
Uma lembrança qualquer,
Uma grata lembrança.
E meus pés nao caminham mais,
apenas querem sambar.
Rio que era seco,
Agora tem vida.
o relato,
o dito, o falado.
Aqui sou um retrato,
uma paisagem intacta,viva.
Uma lembrança qualquer,
Uma grata lembrança.
E meus pés nao caminham mais,
apenas querem sambar.
Rio que era seco,
Agora tem vida.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
nó
Súbito como as tempestades no verão
Teus verdes olhos me olham,
Certo como o vento que carrega a brisa,
O seu ter, mas faz teu.
Para tanto precisamos ser nosso.
Para que o nós que existe em nós: o amor
Não nos traga nó.
Assim vamos tecer,
Subir a rampa,
Lavar a língua, para que as palavras não nos formem mágoas.
E entre o intervalo e outro,
Dourar nosso amor ao sol,
Porque todo amor é de verão.
Teus verdes olhos me olham,
Certo como o vento que carrega a brisa,
O seu ter, mas faz teu.
Para tanto precisamos ser nosso.
Para que o nós que existe em nós: o amor
Não nos traga nó.
Assim vamos tecer,
Subir a rampa,
Lavar a língua, para que as palavras não nos formem mágoas.
E entre o intervalo e outro,
Dourar nosso amor ao sol,
Porque todo amor é de verão.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Escoltado
Abri todas as portas,
Arredei todas as Janelas da casa
Cantei sereno a convidar a alegria casa dentro!
Hoje quero dormir
Com a felicidade.
Arredei todas as Janelas da casa
Cantei sereno a convidar a alegria casa dentro!
Hoje quero dormir
Com a felicidade.
domingo, 11 de abril de 2010
Congruente
A língua é o chicote da bunda,
Por amor fazemos quase tudo,
Limpamos o grill madrugada a fora,
Esperamos com ânsia,
Alimentamos a saudade,
Quem vê, pode se espantar!
Quem nunca pensou amar diferente?
Quando o amor volta, chega e abriga.
Ele atravessa o verso, a planta, a via e nós deixa embriagados de amor, amora.
Trás águas sem aferros, sem ordem
Muda o percurso do Rio. Distingue-nos e nos faz companheiro iguais a todas as vitimas do amor..
Por amor fazemos quase tudo,
Limpamos o grill madrugada a fora,
Esperamos com ânsia,
Alimentamos a saudade,
Quem vê, pode se espantar!
Quem nunca pensou amar diferente?
Quando o amor volta, chega e abriga.
Ele atravessa o verso, a planta, a via e nós deixa embriagados de amor, amora.
Trás águas sem aferros, sem ordem
Muda o percurso do Rio. Distingue-nos e nos faz companheiro iguais a todas as vitimas do amor..
terça-feira, 6 de abril de 2010
Nós
Cada indivíduo tem um nó,
Cada pessoa tem um s,
Talvez assim, ela possa ser um nós.
Cada sujeito terá direito a uma alma,
Talvez assim, o corpo tenha vida.
Cada alma precisara de uma prisão: o indivíduo.
Cada dito-cujo terá um tempo,
Para que possa abarca a amortização da dor e seus juros altos.
Todos deverão ler, para entender que vida possui o mesmo enredo ininterruptamente.
Cada pessoa tem um s,
Talvez assim, ela possa ser um nós.
Cada sujeito terá direito a uma alma,
Talvez assim, o corpo tenha vida.
Cada alma precisara de uma prisão: o indivíduo.
Cada dito-cujo terá um tempo,
Para que possa abarca a amortização da dor e seus juros altos.
Todos deverão ler, para entender que vida possui o mesmo enredo ininterruptamente.
Quando o rio chorou...
Hoje, o Rio de Janeiro chorou.
Triste se desfez em águas.
Mar e Céu se atarracavam.
A terra, igualmente triste, resvalou.
A cidade então parou!
Assim, aqueles que iam não poderia mais...
Somente as sereias sambaram,
Ao som das águas que cruzaram e levavam terras, casas, pessoas e vidas.
Por hoje, o Rio de janeiro, teve vários rios cor terra.
O Rio chorou tanto,
Que eu chorei também.
Chorei pelos que foi morro a baixo,
Chorei por que também fiquei alagado,
Porque a água que bebemos é para atear o choro.
Triste se desfez em águas.
Mar e Céu se atarracavam.
A terra, igualmente triste, resvalou.
A cidade então parou!
Assim, aqueles que iam não poderia mais...
Somente as sereias sambaram,
Ao som das águas que cruzaram e levavam terras, casas, pessoas e vidas.
Por hoje, o Rio de janeiro, teve vários rios cor terra.
O Rio chorou tanto,
Que eu chorei também.
Chorei pelos que foi morro a baixo,
Chorei por que também fiquei alagado,
Porque a água que bebemos é para atear o choro.
domingo, 4 de abril de 2010
Letra minúscula.
Corri para o Mar,
Olhei firme para as ondas,
Vi o seu movimento frenético.
Olhei para mim,
Vi o meu movimento frenético.
Olhei novamente para o Mar
Me me vi menor que imaginara ser.
Olhei para areia,
vi o grão,
me senti tão pequeno,
o vento passou por mim,
E eu, passei pela vida, a pensar ser
ser grande.
Olhei firme para as ondas,
Vi o seu movimento frenético.
Olhei para mim,
Vi o meu movimento frenético.
Olhei novamente para o Mar
Me me vi menor que imaginara ser.
Olhei para areia,
vi o grão,
me senti tão pequeno,
o vento passou por mim,
E eu, passei pela vida, a pensar ser
ser grande.
sábado, 3 de abril de 2010
Olhos abertos,
a esperar que a vida exploda em seu vulcão o novo.
Chega das mesmas neuroses,
Farto dos mesmos caos,
Cansado de lamentar os mesmos ressentimentos,
os amores passados.
Olhos abertos para que a correnteza derrame o púrbere em mim.
Já vesti todas as roupas do passado,
Já comi demais berinjelas grelhadas.
Quero pratos verdes,
Pratos de primaveras.
a esperar que a vida exploda em seu vulcão o novo.
Chega das mesmas neuroses,
Farto dos mesmos caos,
Cansado de lamentar os mesmos ressentimentos,
os amores passados.
Olhos abertos para que a correnteza derrame o púrbere em mim.
Já vesti todas as roupas do passado,
Já comi demais berinjelas grelhadas.
Quero pratos verdes,
Pratos de primaveras.
Céu nublado
Céu
Quantas nuvens estão enganadas?
Seria as nuvens responsáveis em esconder o universo?
Céu,
Deve ser complexo domar as nuvens,
mas compreendo, também nao sei domar os pensamentos.
Queria que minhas nuvens golfassem lágrimas,
para que meus instintos entendessem que a vida
as vezes dói.
Dói do âmago até o quadril,vai até o próximo quarteirão
e às vezes se instala do lado direito do peito. Aperta até quase sufocar.
Mas como toda nuvem passa, volta. Vai, vem. Some, aparece...
Quantas nuvens estão enganadas?
Seria as nuvens responsáveis em esconder o universo?
Céu,
Deve ser complexo domar as nuvens,
mas compreendo, também nao sei domar os pensamentos.
Queria que minhas nuvens golfassem lágrimas,
para que meus instintos entendessem que a vida
as vezes dói.
Dói do âmago até o quadril,vai até o próximo quarteirão
e às vezes se instala do lado direito do peito. Aperta até quase sufocar.
Mas como toda nuvem passa, volta. Vai, vem. Some, aparece...
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