segunda-feira, 24 de maio de 2010

A espera da palavra

Ao barulho do mar,
Com os ouvidos inclinados ao silêncio,
que tarde sempre chega.
Um coração bate.
Logo Adiante dos meus olhos,
vejo os meus olhos,
que tarde ainda ve a vida.
Uma brisa qualquer conversa,
Estranhas árvores, escondem o tempo que corre de galho em galho.
Esse tempo que corre, voa despercebido em nossos olhos.
Um menino,
Um moço,
Um velho,
Uma vida inteira vivida. Ali, bem próximo, vendo uns chegarem e outros a ir...
E o silêncio a espera da palavra.

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