Bebo todos os dias doses de loucura para curar minha sanidade.
Experimento o doce da vida, para habituar com o amargo do viver.
Vivo sorrindo, pois assim fabrico lágrimas para chorar quando preciso for.
Experimento algumas substâncias abstratas: fé, coragem, motivação, para quem sabe continuar vivo.
Em meio a minha loucura escrevo. Talvez assim um dia me torne lúcido.
Sambo para agradecer a alma que ainda insiste em residir neste corpo.
Não escrevo para dizer que sou suicida, covarde, é porque, acho lindo morre na escrita.
E cada um tem o direito de escolher sua ressurreição!
Passo bastante creme para quem sabe minimizar as dores internas.
Eu já fui raios, trovões, relâmpago e brisa.
Fui primavera, verão e outono. Apenas agora estou inverno.
Já Fui à Bahia e ao Rio, porque te ir.
Já provei o mais brando do fogo, o amor. Esse que arde, e que, só aquele que amou a dor vê.
Já cantei canções,
Recitei Fernando pessoa, por estar certo ele escreveu algo por mim e para mim.
Já cai no copo bebida sem gás, ao achar que a vida era um naufrágio.
Conheci o mundo dando volta no quarteirão,
É, eu andei em círculo.
Mas são poucos aqueles não mata barata.
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