Não conjugo o verbo,
Confundo os tempos verbais,
Meu pretérito nunca foi perfeito.
Minha pessoa não tem um bom tratamento com as frases,
por isso não construo mais orações.
Ela transita no singular de forma irregular.
O meu erro é com a língua.
Minhas conjunções não estão nos conjuntos,
Meus pronomes, perderam-se, estão sem nomes.
Meu sujeito é sem jeito e mais que perfeito são os meus equívocos.
O meu tempo verbal é assassino do tempo!
Minhas vitimas são as primeiras, segundas , terceiras e todas as pessoas que diariamente ouvem-me.
Eu gosto muito dos gerúndios, por isso vou repetindo, repetindo, repetindo...
Meu sufixo já me sufocou completamente, penso que por isso, minhas pontuações na vida são sinônimas e ausentes.
Minha redundância se reside no vício de não aprender minha língua tupy, digo, portuguesa.
Meus parágrafos são tortos e a pressa nunca acentua minhas proparoxítonas.
O nós, sempre foi um nó na garganta, uma espécie de quebra-mola má sinalizado, portanto, sou prolixo.
Não me conformo com que falo e ouço, mas entendo o que digo e compreendo o que escuto. Sofro apenas quando escrevo.
E sempre choro depois que leite derrama.
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