Aqui descrevo o rio que passa em mim. Uma maneira de inserir as palavras que as vezes me descrevem, inscrevem, e às vezes, denunciam-me. ESCREVAM COMENTÁRIOS, POR FAVOR...
Sou texto qualquer. Algo na boca do povo. Existo na diferença, busquei isso como existência, portanto sou pílula, parede, prédio, prato, pacote. Artifício! Não sou mais pessoa. Mesmo sabendo que pílula liquefaze-se , parede quebra-se e pacote rasga-se. Nego residir-me na pessoa. Moro em outro lugar que não está em mim. Já me abriguei nas horas, na cidade dos minutos, no bairro dos segundos. Não moro nesse terreno baldio onde está a sede que nos faz indivíduo.
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