O mar está revolto, testemunho.
O vento passa, permaneço .
As nuvens nascem e morrem, eu obsoleto.
O tarde cai, me calo.
O tempo vai, desejo ir.
O tempo vem , eu? Fico.
Fico na areia da vida,
Observando os passos da humanidade,
Os rastros da impunidade como um Jó.
Neste Mar as ondas não me levam
Levaram o máximo, vivo do mínimo,
Carregaram a areia, ficaram-se as pedras, as latas, os plásticos...
Eu aqui estou : à margem.
Um cidadão que combina com não.,
Que planta o trigo e não consume do pão,
Que exerce a função, que tenta não andar na contramão
Que ainda faz parte da nação.
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