Ainda passo,
Com os passos do regresso.
Ainda viro ao avesso,
O travesseiro.
Ainda trago comigo os pensamentos
Lúcidos de uma pessoa não tão lúcida.
Ainda vejo o teto, o feto e o afeto.
Ainda respiro, inspiro, escrevo e portanto, vivo.
às vezes deleto, seleciono e descrevo meu próprio fim.
Depois, ressuscito, vivo e ainda decido morrer.
Depois de morto, só me resta reviver!
Depois de vivo desejo novamente escrever.
Depois de escrito, morro.
Para ressuscitar, escrevo novamente.
Mesmo sabendo que tudo se apaga, acaba.
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