O território que habito é distante de mim.
Eu que tantas vezes perambulei o meu estado,
Mal sabia que o combustível era adulterado.
Eu que tantas vezes, banhei em meu mar.
Mal sabia que as ondas trazem coisas e que as deixam em minha areia..
E o pior, que estas coisas deixadas ao relento sou eu!
Ou que compõe minha arquitetura burlesca.
Eu que tantas vezes me fiz homem,
E me despir mulher fui ludibriado em meu próprio terreno.
Não sabia que vento que corre em volta de mim, segue o movimento do meu corpo...
E muito menos compreendia que os corpos se movimentam, pois em nosso âmago damos a Coordenadas!
E que ao invés de pesado, trunco eu sou leve, leve, leve e que em qualquer coisa me levo...
E que pouquíssimas coisas me elevam!
Tudo isso por habitar-me em um estado distante, bem longínquo de mim. ....
Yarú Cândido.
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